É mais do que comum escutarmos que “mulher de malandro gosta de apanhar”. E depois de escolher minha profissão tive uma certeza: essa mulher é jornalista! Não é que jornalista gosta de apanhar, mas quando você sabe de todos os perrengues que vai passar ao escolher um ofício e mesmo assim o escolhe, não tem outra explicação.
Logo no início da graduação os alunos passam por um choque de realidade ao descobrirem que os lugares da bancada do Jornal Nacional não estão disponíveis. Daí em diante a turma vai diminuindo a cada nova descoberta: trabalho demais, pouca remuneração, concorrência gigantesca, necessidade de aperfeiçoamento e de costas quentes.
Foto: Divulgação |
Não é difícil encontrar jornalistas formados atuando em outras áreas por não terem atendido alguma das exigências já ditas ou alguma outra que é encontrada durante o longo e árduo caminho até o reconhecimento e respeito no meio.
No cotidiano da Comunicação uma grande batalha, senão a maior, ainda deve ser enfrentada: o ego. Três letras, palavra simples, mas com um peso no significado… Mas se você já chegou até esse estágio, batalhe pela efetivação!
Tirinha: Reprodução |
É claro que o Jornalismo tem os seus prós. O imenso mundo de possibilidades é um deles. Tem quem goste de escrever, possua a real veia de jornal. Também existem os mais exibidos, que não podem ver uma câmera que já começam a fazer firula. Outros que com a voz ganham a vida. E os espertos, que viram assessores de imprensa e unem o útil ao agradável, o amor à profissão com uma remuneração bacana.
Contudo, não me arrependo da escolha. Dificuldades são encontradas em todas as profissões, então é melhor passar pelos perrengues fazendo algo que se goste, ao ter que enfrentar outros um pouco menores sendo infeliz. O mais legal do Jornalismo é poder trabalhar pelo coletivo, uma razão, o bem-estar de um povo, a sociedade em que você está inserido.
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