
Não se pode fazer revolução sem armas - Maquiavel
Black Bloc foi o termo mais usado em meio as manifestações de 2013, que de forma nada comum, mostraram que vieram pra confundir os sistema. Jovens anarquistas anticapitalistas e antiglobalização, não hesitaram em destruir propriedades de grandes corporações e enfrentar a polícia. Nas capas de jornais e na boca dos âncoras televisivos, eram “a minoria baderneira” em meio a “protestos que começaram pacíficos e ordeiros”. Uma aproximação tão simples diante de algo muito mais que superficial. O surgimento de um bloco não é centralizado nem permanente. É o encontro de indivíduos com propósitos similares, mas nunca manipulado pela massa.

A tática dos Blacks Blocs, ganhou destaque na Alemanha em 1980 com grupos de anarquistas que defendiam as ocupações contra os policias. E com o passar dos anos, estendeu-se para a Europa, onde os principais alvos são empresas com grande poder aquisitivo como McDonald's e Starbucks.
Percebe-se que cerca de 80% de pessoas que seguem esta posição não possuem partido. Uma novo conceito de fazer política será firmado por eles? Ou é apenas uma maneira de chacoalhar o gigante que está dormindo? De todas as perguntas, a que mais intrigou o País segue sem resposta evidente: em meio ao oceano de cabeças e punhos erguidos, quem eram e o que queriam aqueles jovens de preto dispostos a destruir bancos e lojas e enfrentar a polícia com as próprias mãos? A ação dos policias atualmente, é um dos principais pontos de partida para o desordem e violência dos homens do preto.
Enquanto a resposta não chega de forma evidente,outras alternativas implícitas de conclusões adotadas pelos black blocs serão vistas durantes anos na guerra das ruas. Não adianta, eles não vão parar. Evidentemente que esta tática não é a melhor opção para a evolução de um país, no entanto é importante compreender os argumentos que os Blocs tem a dizer.
Pra você que gosta de filme e quer entender melhor sobre o tema, assista: ''A Onda'' e saga ''Batman'' do Christopher Nolan. Tanto o filme quanto o longa, transparece o anarquismo obscuro e puro.
Por Amanda Belém
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