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É só se aproximar as eleições que a segurança da urna eletrônica é posta a prova, muito se fala que quem tem conhecimentos de programação e está infiltrado no TSE pode fraudar as eleições.
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Em entrevista ao programa do SBT the noite do apresentador Danilo Gentili, Diego Aranha, professor de computação da Unicamp e especialista em criptografia e segurança da computação, afirmou que foram feitas auditorias de testes nas urnas organizadas pelo próprio TSE, em que foi atestado a vulnerabilidade do software. Encontrou-se fragilidade tanto no sigilo dos votos quanto na integridade dos resultados.
A pergunta é a seguinte: por que então não se faz além do eletrônico o voto impresso, para que seja confrontados os resultados caso haja uma recontagem de votos? O TSE afirma que assim as apurações levariam muito mais tempo. Fica claro que o tribunal leva mais em conta a rapidez na apuração do que a segurança dos resultados.
Esse sistema de votação eletrônico foi aplicado pela primeira vez no mundo em 1990 na Índia, na Holanda em 1991 e no Brasil em 1996, porém só nas eleições de 2000 todos os brasileiros puderam votar eletronicamente, o mas curioso é que só o Brasil mantém a primeira versão da urna, ou seja unicamente eletrônico não imprimindo o voto do cidadão para uma conferência, na Índia, Holanda, Venezuela e Rússia o sistema unicamente eletrônico de votação foi compreendido pelos tribunais como inconstitucional e assim esse sistema foi banido, atualmente é feito o voto eletrônico e em seguida a impressão dos votos.
Resta saber o porquê o Brasil continua sem interesse de imprimir e confrontar os votos.
Fica claro que esse tipo de votação, repito adotado unicamente pelo Brasil, é tão confiável quanto a maioria de seus políticos...
Por Paulo Elivelton.
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