segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Dê liberdade aos movimentos!

Nem todo mundo se liga em moda e aderi seu estilo de acordo com as tendências da estação. Essas pessoas com estilo descolado, preferem se vestir com roupas confortáveis, leves e sem muita extravagância.

Neste sentido, o ideal é dar liberdade aos movimentos, sem se importar com o que está na moda, o estilo básico é o que prevalece. Uma boa dica para quem adere a esse estilo é - usar uma boa peça com tecidos mais leves e soltos, que obtenham lycra na composição, assim garantem o conforto e a liberdade de movimentos.

O jeans e a camiseta, como quem diz:  - Peguei a primeira peça que achei no guarda-roupa! É um clássico.


O look pode ser complementado com um bom acessório, podendo ser ele, uma bolsa, blazer, chapéu ou óculos, bem descolados.


Use e abuse do seu estilo básico casual. O que vale é estar confortável no seu look!


Por Raquel Monteiro.




quarta-feira, 24 de setembro de 2014





Simplesmente irresistível.


O universo feminino é bem amplo, e a grande maioria das mulheres usam produtos de maquiagem, e mesmo aquelas que não são adeptas acabam sempre usando em uma ocasião especial.
O fato é que os batons enlouquecem as mais vaidosas, devido a sua variedade de cores e texturas disponíveis no mercado de beleza. A grife MAC, por exemplo, possuem alta cobertura, durabilidade e várias cores, dos tons nude aos mais fores e chamativos, em versões cremosas, cintilantes ou matificadas. E com isso outras empresas se aproveitam para copiar suas linhas e vice-versa, motivo esse que estamos aqui para explicar melhor sobre o ''dupe'', ou seja a sua versão mais barata.


Aqui vai o top 5 da MAC, os mais utilizados pelas mulheres. E quais são os seu dupes.


          


Diva ( vinho escuro ): O preferido das atrizes brasileiras, o batom Diva da MAC é um vinho escuro com subtom arroxeado. Seus dupes são: Savana da Contém 1g, Wine Not da Revlon, Aubergine da Payot, Wine & forever da Maybelline, Futilidades da Tracta e Cuba da Duda Molinos. Esses batons em questão possuem preços bem diferentes um do outro, mas as cores são idênticas, se diferenciando apenas na durabilidade.






Girl About Town ( Rosa chiclete ): Esse é um rosa chiclete com subtom bem aberto. Seus dupes são: Fuchsia Fever da Avon, Spellbound da Covergirl, 38 da Vult, Fuchsia Matte da Contém 1g, Shocking coral da Maybelline, Rosa da Archy, Princier da Payot, Sheer da Nars e Fuchsia da Revlon. As cores e texturas são idênticas.






Lady Danger ( laranja tomate): O batom Lady Danger tem um subtom fechado, ele é meio puxado para o vermelho. Seus dupes são: 53 da Vult, Purty Persimmon da Wet N Wild, Indie Flicks da Nars, Eros da NYX, Firecracker da Revlon, Neon Read da Maybelline, Fire da Duda Molinos e Rouge da Giorgio Armani.



                          


Please Me ( Rosa Antigo): Esse tem um subtom fechado, seus dupes são: Pink Pout da Revlon, Rimmel da Kate Moss, Frivolous da YSL, Pink Passion da Jordana, Velvet Rose da Essence, Rossa Ballet da Contém 1g, Rosa Queimado da Avon, Penelope Pink da Covergirl e 27 da Vult.


 E o mais amado de todas, e que sempre marca presença no tapete vermelho





Ruby Woo ( Vermelho intenso) : É um vermelho intenso com subtom aberto, seus dupes são: Rouge Soyeux da Borjouis, Vermelho matte da Koloss, Spotligh Red da Wet N Wild, Perfect Red da NYX, Diabolic Red da Eudora, Hollywood Red da Bobbi Brown, Molin Rouge da Make Up Forever, Rich Red da ELF e Atomic Red da Milano.

Os batons podem ser encontrados em lojas físicas ou virtuais.


*Curiosidades.

Você sabe como surgiu o batom?

Os indícios mais remotos de algo para pigmentar os lábios são encontrados no antigo Egito, em 5000 a.C. tratava-se de uma substância natural, e usada apenas pelas mulheres da alta classe social. Algum tempo depois, também na civilização dos faraós, foi criada a pigmentação vermelha, obtida a partir do óxido de ferro.
Durante vários séculos, usar algo para colorir os lábios foi um sinônimo de sensualidade e más intenções. As mulheres eram acusadas de enganar os homens, por causa do seu poder de sedução, por isso na Grécia, durante o século II, foi criada uma lei que proibia as mulheres de utilizar pigmentações na boca antes do casamento. Muito tempo depois, em 1770, a Inglaterra acabou proibindo de vez tal prática. Nessa época, somente prostitutas e algumas atrizes extravagantes faziam uso dos pigmentos.
O nome batom deriva de uma palavra de origem francesa e significa bastão. Tal denominação surgiu a partir da criação do perfumista Rhocopis, o qual desenvolveu uma massa composta por talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, na cor vermelha, dando origem ao primeiro batom da história. Tal nome é justificável pelo fato de Rhocopis ter colocado seu produto em uma embalagem cilíndrica de papel de seda, algo parecido com um bastão.
Foi no começo do século XX que o batom conquistou  seu lugar cativo na lista de objetos indispensáveis da mulherada, época em que o mesmo começou a ser vendido embalado num tubo e vendido em cartucho na cidade de Paris. Naquele momento, a difusão do uso do batom pelo mundo inteiro era apenas uma questão de tempo.
E hoje é um item indispensável em qualquer produção feminina, desde grandes festas badaladas até o make clean do dia- a- dia.





 Por: Ilci Pereira

A quem daremos o voto?

Marcos Paulo

Faltando menos de um mês para as eleições no país, o cenário político é penoso quando se tentar analisar as propostas para um novo governo.
http://insektron.blogspot.com.br
 
            2014 é realmente um ano atípico tanto para o esporte, quanto para política. A copa da Fifa que, pela primeira vez, foi realizado aqui frustrou muitos que esperavam ver o "timão" no Maracanã no último jogo da competição. Os dois últimos jogos transmitidos pela TV foram dignos de pena: vibramos, choramos e fomos, literalmente, humilhados pelo adversário alemão que massacrou o pentacampeão com um placar de sete a um. A superação está vindo aos poucos com novas táticas novos membros na comissão técnica brasileira.

            E no hoje, o política parece dar ares de um futura decepção. A velha novidade das eleições, traz como principais pretendentes a presidência da república: Aécio, Dilma e Marina; bons candidatos sem dúvida alguma se não fosse pela falta de propostas para o novo mandato.

            Nunca se viu um programa eleitoral gratuito tão vazio de projetos e ações como o visto este ano. Será que chegaremos as urnas sem clarificações de a quem poderemos dar o voto? Só ser ficha limpa não basta, precisamos ver, pensar e discutir propostas para um Brasil melhor. A que se assiste, todavia, demonstra uma clara e única tentativa de retirar o PT do governo com todas as forças.
 
            Poxa! o que nós eleitores queremos é que vença o melhor para o país e para isto que apareçam suas intenções para assumirem ao cargo público. Neste jogo, quem perderá mesmo somos todos nós que ficamos sem saber em quem votar. Quiçá, neste pouco tempo que ainda resta, vejamos menos politicagem e mais política para ser escolhida a melhor pessoa para governar o futuro da nação.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

FlaxFlu: O clássico dos clássicos

Por: Maíra Queiroz

Jogo do último domingo (21) no Maracanã.
Foto: Maíra Queiroz

Domingo, o novíssimo e moderno Maracanã, foi palco para uns dos duelos mais charmosos e polêmicos do mundo: o Fla-Flu! Em um jogo equilibrado, os times terminaram empatando em 1x1. Aos 26 minutos do 1° tempo, Eduardo da Silva, atacante do mengão, marcou o primeiro gol. O empate veio com o capitão do Fluminense, Fred, aos 44, após uma cobrança de falta impecável do argentino Conca.
Ambos os times voltaram a jogar melhor no segundo tempo. Os goleiros fizeram seus trabalhos com muita eficiência, sendo eles os destaques do jogo. O Flamengo, apesar de colocar uma pressão no final da partida, não conseguiu balançar a rede novamente. 
Mesmo sendo sempre uma disputa quente, no total, foram 29 faltas cometidas, sendo duas consideradas mais perigosas. Um lance foi entre Henrique (Flu) e Paulo Vitor (Fla), e o outro entre Conca (Flu) e Everton (Fla). Porém, fla-flu que se prese, tem sempre uma polêmica, desta vez foi o gol do artilheiro tricolor. Fred empurrou o zagueiro Chicão, conseguindo assim subir livre para marcar o gol de cabeça. O time rubro-negro reclamou com a arbitragem mas a falta não pôde ser marcada já que o lance estava parado. 


Flamengo 1 X 1 Fluminense
Estádio:  Maracanã
Público: 37.918 pagantes e 41.666 presentes
Árbitro:  Dewson Freitas da Silva (PA)
Gols:  Eduardo da Silva (26' 1ºT) e Fred (44' 1ºT)
Cartão Amarelo: Márcio Araújo (FLA) Conca, Jean, Rafinha e Carlinhos (FLU)
Time do Flamengo:  Paulo Victor; Léo Moura, Chicão, Wallace e João Paulo; Cáceres, Márcio Araújo, Luiz Antônio (Gabriel) e Everton; Eduardo da Silva (Mugni) e Alecsandro (Elton)
Time do Fluminense:  Diego Cavalieri; Bruno, Henrique (Marlon), Elivélton e Carlinhos; Jean, Valencia (Rafinha), Wagner (Gustavo Scarpa), Cícero e Conca; Fred.

Fonte dos dados: Jornal O Dia

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Jardineira, Macacão ou macaquinho... Tem diferença??

Surgido em 1791, o macacão foi uma peça criada para os homens, mais especificamente, para os mecânicos e lenhadores da época que o utilizavam como forma de proteção, pois já que eram confeccionados com tecidos resistentes eles exerciam bem esse papel.


As mulheres foram ter acesso à peça um bom tempo depois, na primeira guerra mundial, em 1916, onde serviam como uniforme de trabalho. Alguns anos depois os estilistas começaram a ter um novo olhar sobre a peça e decidiram iniciar sua inserção  no mundo fashion.



Felizmente, os anos passaram, a moda evoluiu e hoje em dia a jardineira ganhou as ruas e o gosto das mulheres por ser uma peça versátil, confortável e extremamente estilosa.
A variedade de tecidos, cores e padronagens em que podemos encontrar a peça, fazem com que ela possa ser utilizada em diversas ocasiões e estações. Agora, você já de ter ouvido falar nas palavras: Macacão, Jardineira e macaquinho. E por acaso, sabe a diferença entre elas??? Bom, se você é daquelas que acha que é tudo a mesma coisa, vou te contar que não... tem uma leve diferença, olha só:

Macacão:


O macacão é uma peça inteira. Com ou sem manga, ele tem a parte superior toda fechada, com pernas compridas, variando nos tecidos e modelagens.

Imagem da Internet


Macaquinho:


O macaquinho é a versão do macacão, só que com pernas curtas, podendo ser short ou bermuda. Uma peça que ganha qualquer mulher no quesito conforto.

Imagem da Internet

Jardineira:


A jardineira tem cavas baixas e alças finas, na frente e nas costas, o que faz com que não possa ser usado puro, somente sobreposto com blusas. O comprimento das pernas pode ser longo ou curto, e com modelagem e tecidos variados.

Imagem da Internet


Imagem da Internet
As plus sizes também podem se jogar nas jardineiras.
Imagem da Internet

Ah e ainda existe a Salopete:


A salopete é a versão da jardineira, com saia, podendo ser o comprimento curto ou longo. Assim como a jardineira, ela deve ser usada com blusinhas. Um vestido pode servir como salopete se usá-la com uma blusa por baixo.

Imagem da Internet



Sem dúvidas, são peças que evoluíram muito durante os anos e que toda mulher deve ter no armário pelo menos uma e de preferencia aquela jardineira jeans básica para aqueles dias que precisa de um look rápido, confortável e sem abrir mão do estilo.

Se joguem...
Beijos
Ingrid Monteiro

domingo, 21 de setembro de 2014

Sagas modernas

Por: João Guilherme Xavier

     Não é de hoje que as sagas cinematográficas tem um espaço garantido nos corações dos cinéfilos ao redor de todo o mundo. Desde o início do novo século novas histórias vem surgindo e filmes sendo adaptados de livros. Para começar a contar essa história não podemos deixar de lembrar das principais sequências fílmicas que iniciaram há anos atrás a paixão das continuações no cinema.
     Dentre as principais sagas existentes podemos citar algumas, como Star Wars, Star Trek, 007, O Poderoso Chefão, Indiana Jones, Jurassic Park, Rambo, dentre inúmeras disponíveis para todos os estilos e gêneros.

Foto: Divulgação

Harry Potter

     Após o início do fenômeno mundial de Harry Potter, jovens de todos os continentes passaram a se interessar por histórias, livros e filmes, que se completam a cada ano com uma nova estreia. Toda a saga do bruxo está disponível em sete livros e oito filmes.


Crepúsculo

     A saga que traz vampiros e lobisomens no enredo também foi sucesso entre os adolescentes, na sua maioria de público. São quatro livros e cinco filmes que foram sucesso de bilheteria.


Jogos Vorazes

     Jogos Vorazes, trilogia de livros que está sendo adaptada para os cinemas, com dois filmes já lançados, trouxe todo um novo conceito de saga com a história passada em Panem, o país dominado pela Capital, uma metrópole tecnologicamente avançada que realizada anualmente os Jogos Vorazes para relembrar as pessoas da revolta ocorrida anos atrás.

     Além dessas três principais sagas modernas podemos elencar também algumas outras que estão conquistando fãs e lotando as salas de cinema, como 16 Luas, Divergente, O Doador de Memórias e Maze Runner.

Foto: Divulgação

sábado, 20 de setembro de 2014

Breu no corredor

Por: Anaísis Dias


Foto por: Anaísis Dias
Saio da faculdade às 20h e sempre ligo para o meu pai ir me buscar, afinal, já está tarde para subir sozinha. Toca, toca, toca e ninguém atende o celular. Ligo pra minha mãe e a peço para avisar que já podem descer para me buscar porque a aula (glória a Deus) já acabou. “Vish filha, seu pai não está em casa, pega um taxi!”. Tentei realmente pegar um taxi, porém os dois pontos estavam sem carros, e havia em cada ponto três pessoas esperando.  Esperei por 10 minutos e nada de aparecer taxi nenhum. Achei que subir a pé seria a melhor opção, já que eu queria chegar em casa logo porque estava morta de fome-sono-cansaço. Tudo junto, assim mesmo! Subi rápido, pensando nas mil tarefas que precisava cumprir no outro dia. Marcar pautas, encontrar um amigo para continuar o tcc, gravar uma matéria no centro de convivência dos idosos, acordar cedo para concluir a semana do programa e, em meio a tantos pensamentos, sinto um empurrão e um frio no estômago. “Passa o celular” disse o cara sem camisa, magrelo e com os pés folgados no chinelo. Pensei: “ok está um breu no corredor, eu estou sendo assaltada, mas esse fdp vai levar o meu celular estragado que eu estrategicamente carrego na bolsa.”. Procuro em todos os cantos da bolsa e nada. Tive até tempo de pensar que bolsa de mulher é um porre. Tem tanta coisa, que quando você precisa ser ágil pra achar algo, acaba se enrolando. E eu não fui nada ágil. O cara, que, aliás, estava drogado/bêbado não teve mais paciência de esperar. Juntou o meu cabelo e eu me recolhi achando que levaria um soco bem no meio da cara. Não foi um soco, foi uma cabeçada no muro de chapisco. Ele ainda queria mais. Me empurrou no muro, apertou os meus peitos e me chamou de gostosa. Senti tanto nojo que eu poderia jurar que ali mesmo eu vomitaria (na cara dele, se possível). Qual a intenção dele, eu realmente não compreendi. Não era me assaltar, já que não levou o celular e nem fazer algo de pior comigo, já que depois que me apertou, ele simplesmente foi embora. Eu poderia ter gritado, esperneado ou ter feito qualquer outro escândalo. Mas na hora, meu bem, você só torce pra não acontecer nada pior. Algumas pessoas me falaram que ele queria apenas se divertir. “Se divertir?” fico me indagando. “Quem se diverte fazendo uma coisa dessas?”. As pessoas estão nojentas e a diversão está em outro nível. Lá embaixo! Está um breu no corredor. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Clementina, cadê você? Um espetáculo feito pra encantar

Foto : divulgação
Por: Tamara Catherine
 
A vida e trajetória de uma das maiores vozes do samba no nosso país, a da cantora Clementina de Jesus da Silva, nascida em 1901 é contada no musical "Clementina, cadê você?" através de uma narrativa sensível e não linear, que tem duração de 75 minutos e reúne cerca de 25 canções, nem todas cantadas na íntegra, acompanhas por pandeiro, tantã, violão, flauta, cavaquinho e tambor.. Neta de escravos, doméstica e descoberta como cantora aos 63 anos de idade por Hermínio Bello de Carvalho, Clementina morreu em 1987, considerada a Rainha do Partido Alto, umas das mais importantes sambistas do Brasil.

O Musical "Clementina, cadê você?" é um espetáculo simples, não é uma biografia que narra à trajetória pessoal e artística da sambista e sim uma grande colcha de retalhos, um drama de memórias, onde através de uma roda e samba se tem uma versão deliciosa de um musical de terreiro, que mostra como a saudosa Quelé enxerga o Brasil do século XX. No palco os atores fazem de tudo: interpretam dançam, cantam e tocam.

A peça é divertida, alegre, sem sombra de dúvidas um espetáculo feito pra encantar, perfeito nos seus mínimos detalhes. O cenário tem poucos elementos. Uma mesa, seis cubos, porém o espaço cênico é utilizado com brilhantismo. A cenografia é minimalista, o figurino é absolutamente coerente com o que é retratado, sem contar na seleção ímpar das canções, super bem interpretadas pelos atores em cena. Quanto ao trabalho da atriz Ana Carbatti, esse é irretocável. Dona de uma presença em cena de impacto, uma voz belíssima, interpretações seguras e inspiradas, ela leva a plateia a um êxtase, ao interpretar Clementina de forma tão excepcional. Durante o espetáculo corpos se agitam, pés se mexem sob as cadeiras do teatro o difícil é se segurar e não cair no samba e cantar junto.

Com Texto de Pedro Murad. Direção de Duda Maia. Com Ana Carbatti dando vida a personagem título, dividindo a cena com cinco atores músicos: Bruno Barreto, Bruno Quixotte, Sergio Kauffmann, Vidal Assis e Wendell Bendelack. . "Clementina, Cadê Você?" é um pouco de tudo do muito que ainda necessitamos ouvir, ver e sentir. Um espetáculo maravilhoso, absolutamente imperdível, de uma vibração de sentimentos rara de se encontrar.


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

INDICAÇÕES DE SÉRIES

Nos últimos anos, foram lançadas várias series na TV americana. Escolhi algumas que  ainda estão no início, para quem quiser começar a acompanhar o quanto antes.

ORPHAN BLACK

Divulgação/BBC America.

Depois de presenciar o suicídio de uma mulher que é exatamente como ela, em uma estação de trem, Sarah Manning assume a identidade da suicida para tentar resolver os próprios problemas financeiros. Mas logo ela descobre que está no centro de um mistério que vai mudar sua vida, quando se vê cara a cara com mais três mulheres idênticas a ela. Todas são clones e precisam salvar as próprias peles enquanto tentam descobrir quem são os responsáveis pelos experimentos genéticos.

Conspirações com muita ação e momentos cômicos é o que essa série tem a oferecer. Ainda que pouco conhecida no Brasil, ela tem sido sucesso de críticas nos EUA. Repleto de personagens marcantes e uma história envolvente, Orphan Black inova no seu gênero.

Com uma primeira temporada repleta de suspense e uma segunda voltada a mitologia, os telespectadores são convidados a desvendar uma trama bem construída e que surpreende com seu desenvolver.

Essa premissa pode desanimar aqueles que não preferem ficção científica, mas insisto para que deem uma chance a série sem julgamentos, vocês não iram se arrepender. Pra quem já gosta de sci-fi recomendo essas também: Fringe e Doctor Who.

Uma curiosidade: a atriz que interpreta os clones faz nada mais, nada menos que 9 personagens diferentes. Conseguindo criar personalidades totalmente distintas para cada papel. Esse detalhe já rendeu a ela uma indicação ao Globo de Ouro.

MY MAD FAT DIARY

Divulgação/E4

Situada na década de 1990, a história acompanha a vida de Rae, uma jovem obesa de 16 anos que vive em Lincolnshire com sua mãe excêntrica. Recém-saída de um hospital psiquiátrico ela reencontra sua amiga de infância que não faz ideia dos seus atuais problemas, ela apresenta Rae a seu grupo de amigos.

De início, você pode até não dar nada por esse seriado, mas acredite, ele vale cada segundo do seu tempo. Apesar de explorar dramas comuns dos jovens, esta não é apenas mais uma série adolescente. A trama não mostra personagens perfeitos e artificiais, os problemas retratados poderiam muito bem ser os de qualquer pessoa.

A história é contada pelo ponto de vista da protagonista, Rae, que consegue tratar de assuntos delicados (como transtornos psicológicos) de forma leve e descontraída. Por ser autêntica e ter uma personalidade marcante, ela faz com que o público se identifique com sua jornada e se apaixone pela série.

Com bandas dos anos 90, a trilha sonora também é destaque. Tem Oasis,The Cure, Rage Against the Machine e muito mais.

Infelizmente, ainda não há qualquer notícia sobre uma terceira temporada. :(

Uma curiosidade: o sucesso de crítica e de público da série britânica não passou despercebido da MTV dos EUA, que pretende produzir um remake.

PENNY DREADFUL

Divulgação/Showtime

Penny Dreadful é uma série de terror que se passa na Londres vitoriana. A história conta com personagens clássicos da literatura como Frankenstein, Drácula e Dorian Gray, sendo esses inseridos aos poucos na trama.

A série acompanha Mr. Malcolm, um explorador em busca da filha desaparecida, que ao lado da misteriosa e sensitiva Vanessa Ives, recrutam pessoas com diferentes habilidades a fim de formar um grupo contra o sobrenatural.

Personagens intrigantes são acrescentados a convivência destes, e com o decorrer dos episódios o público é compelido a saber mais sobre suas histórias pessoais e os segredos que cada um deles possui.

Cenas de possessão, aparições de criaturas e muito sangue marcam o tom que a série pretende passar. Os efeitos especiais são bem trabalhados e isso torna tudo mais assustador.

Uma curiosidade: seu título foi extraído de um tipo de publicação britânica barata do século XIX que trazia histórias populares de terror, como uma alternativa para os grandes clássicos e escritores. A publicação oferecia histórias sensacionalistas para quem gostava do gênero. Foi nas páginas deste tipo de publicação que surgiu o personagem Sweeney Todd, hoje considerado um clássico da literatura do terror.


Por: Carol Gavina.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Não me passe o sal, por favor!

Por Daniele Eddie

Para cuidar bem da sua saúde você se esforça: faz exercícios físicos, bebe muita água, dorme um período suficiente para repor as energias e, na alimentação, não deixa faltar frutas e verduras. Mas você já pensou que tudo isso pode ser em vão se o consumo de sal na sua dieta não diminuir? Pois é, muita gente desconhece o perigo que o sal representa.
 
O sal provoca envelhecimento precoce e perda de paladar
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o sal é um dos maiores responsáveis por mortes evitáveis e doenças como hipertensão, falência renal e cardíaca e infartos. Pesquisas também apontam o consumo exagerado do sal como causador de osteoporose, câncer de estômago, intensificação dos sintomas de asma, doença de Ménière, Alzheimer e diabetes. Nas crianças, a quantidade consumida pode desencadear obesidade, enquanto nos idosos, o principal risco é relacionado com a elevação da pressão arterial, que pode provocar AVC e infarto.

Recentemente, especialistas da OMS se reuniram para revisar as evidências científicas dos males causados pelo sal e definir novas orientações sobre a quantidade diária que pode ser consumida. Eles chegaram a conclusão que o recomendado para um adulto é consumir até cinco gramas diariamente. A reunião também alertou sobre as altas quantidades de sódio encontradas nos alimentos processados, como embutidos, enlatados, macarrão instantâneo e pães de forma.

OMS recomenda para adultos apenas cinco gramas por dia
Foto: Divulgação 
De acordo com o Ministério da Saúde, o brasileiro considera que consome menos sal do que realmente ingere. O órgão estima que cada pessoa atinja até 12 gramas diariamente na sua dieta, o que representa mais que o dobro do recomendado. Na tentativa de minimizar estas quantidades, o governo fez um acordo com a indústria alimentícia nacional que já garantiu a redução de aproximadamente 1,2 toneladas de sódio dos industrializados.

Contudo, a iniciativa pessoal também é necessária para atingir o recomendado. Afinal, quanto mais consumimos o sódio, mais necessitamos dele. A mudança de alguns hábitos pode contribuir na melhoria da sua saúde. Veja algumas dicas de como reduzir a quantidade diária de sal ingerida sem perder o sabor dos alimentos:
  • Compare os rótulos nutricionais. Procure escolher, por exemplo, manteiga sem sal ou margarina com opções de sal mais baixas, com menos de 0,8g por 100g.
  • Evite fazer dietas baseadas no menor consumo de gorduras, pois os alimentos substitutivos geralmente possuem bastante sal.
  • Reduza a quantidade nos alimentos e use-o com menos frequência.
  • Quando for cozinhar, opte pelo azeite, canola de óleo ou outros óleos vegetais ricos em gorduras monoinsaturadas ou gordura poliinsaturada.
  • Se for difícil adaptar a receita, coloque menos manteiga ou margarina.
  • Aposte nos temperos naturais como ervas e especiarias para dar sabor à comida.
  • Ao comer fora de casa, peça para colocarem menos sal em seu prato.
  • Pergunte se o restaurante tem a informação nutricional disponível para ajudar você a escolher uma refeição com menos sódio.
  • Evite escolher ingredientes salgados, como presunto, bacon, queijo, peixe defumado, azeitonas e alcaparras.
  • Livre-se do frasco ou dos sachês de sal em sua mesa, você não precisa deles!
  • Evite muito molho, principalmente os prontos. Você estará ingerindo uma carga extra e desnecessária de sal. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

LEI E ÉTICA

Fonte: Google
O GRITO
Edvar Munch

Há momentos na vida que temos a necessidade de decidir. Na hora das decisões, muitas coisas são levadas em consideração, principalmente os valores que temos. Lei ou Ética? O que levar em conta em primeiro lugar? Cumpro a lei, mesmo que para isso tenha que abandonar a ética, ou sou ético, mesmo que a lei me puna? O texto a seguir levanta esse questionamento, baseado na vida de homem que fez sua escolha pela Lei. Tire suas conclusões e reflita sobre seus próprios valores.

LEI E ÉTICA

Por Beto Alves

Quero iniciar meu texto desta semana, relatando uma breve história:
“Adolf Otto Eichmann, conhecido frequentemente como o executor-chefe do Terceiro Reich, foi responsabilizado pela logística de extermínio de milhões de pessoas, no final da Segunda Guerra Mundial - a chamada "solução final" (Endlösung) - organizando a identificação e o transporte de pessoas para os diferentes campos de concentração. Eichmann afirmava que não sentia dor na consciência por fazer aquilo, porque estava cumprindo as leis do Estado Nazista. Não cumprir as leis era o que o aborrecia”.
O fato relatado serve para ilustrar uma reflexão entre Lei e Ética, minha proposta neste texto.
O interessante é que não me surpreendo com isso!
Existem pessoas que são ótimas cumpridoras de leis e códigos, mesmo que para isso, passem por cima da ética, tal como o caso citado acima.
Muitos podem afirmar, que o caso de Eichmann é muito forte e que está distante das questões legais que nos envolvem diariamente.
Pois eu digo que não está.
Ferir com uma simples palavra ou negar auxílio a alguém, pode ser tão avassalador quanto enviar seres humanos para o extermínio, depende do ponto de vista e da vontade de quem observa o caso. Até por que, em tese, o que está se questionando aqui, não é a dimensão do ato em si, mas o fato da obediência cega à lei.
Eichmann não questionava a lei que ele cumpria, apenas fazia, isso para ele já era motivação suficiente. Não lhe vinha à mente, talvez, as consequências de seu ato, bastava-lhe a sensação do dever cumprido, para sentir-se em paz consigo mesmo e obediente com as regras, previamente estabelecidas.
Leis precisam ser cumpridas, mas também questionadas, pois o fato é que elas, muitas vezes, são injustas, inconsistentes e incoerentes em seu próprio sentido e no âmbito em que são aplicadas. Cabe então, uma avaliação mais sensível e sensata da forma de sua aplicação e até que ponto seu cumprimento cego, surdo e mudo, é realmente relevante.
Neste contexto é suscitada outra questão a ser levada em consideração, a Ética.   
A Ética requer um trabalho reflexivo, pois ela traz em seu próprio sentido uma subjetividade que conduz à análise e ao questionamento do ato praticado.
Adolf Eichmann foi um cumpridor passivo da lei, entretanto, foi ético?
Volto a repetir a análise aqui, não está no tamanho da ação, nem no horror do fato. Está sim, na opção feita. Na escolha dos valores que cada pessoa faz para si e para quem está ao seu lado. Eichmann, como ser humano, tinha a opção de escolha, ser um legalista frio e cego ou um indivíduo ético e autônomo. O nazista Eichmann escolheu “vender sua alma” ao sistema e com isso se tornou um obediente útil, enquanto existem outros, que não abrem mão de sua autonomia para ser útil ao próximo, aos próprios ideais e não às leis.
O grande fator que se estabelece neste contexto é a questão da punição.
A desobediência à lei pode gerar consequências, e dentro desta perspectiva, está a punição legal.
O fato de ser antiético, não.
A punição aí, não está prevista em lei, mas certamente, poderá, o que não foi o caso de Eichmann, estar na própria consciência de quem age sem ética.
Outra análise da mesma situação, é o fato de, muitas vezes, o pesar da consciência não ter como agente motivador o “se colocar no lugar do outro”, mas sim, o desconforto de “sentir na própria pele” o retorno do problema que causou. Este é um ato egoísta e individualista, porém, muito comum.
Todos os questionamentos levantados nos remetem a uma única questão, nossas escolhas.
O que busco?
Cumprir corretamente as leis estabelecidas sem questionar, como um verdadeiro “pau mandado”, mesmo que para isso, tenha que ser antiético, mantenedor do status quo, e, portanto, não sofrer punições.
Cumprir as leis, mas analisar e questionar seus resultados, buscando a liberdade de pensamento e de ação, de forma ética, mas podendo ser punido.
Obedecer o voz de comando sempre é “ter juízo”? Ou ter autonomia para fazer juízo de valor das ordens é a libertação da consciência?
Lembremos sempre a Teoria do Efeito Borboleta, pequenas ações geram grandes resultados. Ambas as situações tratadas aqui são passíveis disso, cabe a cada um, escolher a diretriz desejada.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A moda Clubber

  A semana de Moda de Nova York terminou mas deixou uma série de tendências no ar, como é o caso da moda Clubber.  Ultimamente a inspiração tem vindo  do passado, muitos itens que foram tendência anos atrás estão voltando com tudo. E já que está na moda reviver o passado o visual Clubber invoca a onda colorida da década de 90. Tudo nesse estilo é chamativo e se caracteriza pelas sobreposições, cores fortes (deixando para trás as candy colors ), acessórios de plásticos e os coturnos. No look Clubber o importante é se destacar  e foi o que vimos no desfile da Marc by Marc Jacobs. No melhor estilo das boates a música eletrônica deu o tom na passarela, que contou lasers coloridos e muitos looks carregados. 


  Uma adepta dessa moda é a cantora Miley Cyrus que até desenhou uma linha de bijuterias para a grife de Jeramy Scjott . E tudo  claro, inspirado no visual clubber. A cantora contou que a maior parte dos acessórios utilizados para a confecção das peças foram encontrados em lojas de R$1,99, o que mostra que essa moda pode ser acessível.




Agora só resta saber se essa moda vai  pegar! 






                                                                                       Por: Jéssica Louredo 

domingo, 14 de setembro de 2014

Prazer, sou Friburguense Atlético Clube!



Nova Friburgo, cidade pacata de gente acolhedora, polo da moda íntima e das mais belas flores da região, e que, guarda com ela um imenso carinho pelo time que a representa, Friburguense Atlético Clube.
Fundado em 14 de março de 1980, com as cores azul e vermelha, Friburguense surgiu da fusão dos times Fluminense Atlético Clube com o Serrano Futebol Clube, ambos de Nova Friburgo.
Em seu primeiro ano da fundação, estreou na Segunda Divisão do Campeonato Carioca, ficando na sétima posição. A partir daí, o clube começou a jogar, sendo classificado para a série A do Campeonato Carioca em 1983. Como um time demora em se adequar e conseguir um avanço significativo no futebol, o time foi rebaixado em 1984, novamente para a série B do Carioca. Assim como em, 1988.
Em 1990, o time começa a ter um destaque no estadual. O clube disputou 13 campeonatos estaduais, e hoje, está na elite do Campeonato Carioca desde a conquista, que ocorreu em 1997, permitindo o acesso à primeira divisão. Desde então, o time não correu mais o risco de rebaixamento, foram 13 anos na elite do Estadual, sendo rebaixado somente em 2010. 

Imagem - Google

Em 1999, o time conseguiu a quarta colocação no estadual, vencendo dois grandes do Rio, Botafogo e Fluminense, fora de casa, no Maracanã. 2004 foi o ano de glória do time na série A, Friburguense chegou às semifinais da Taça Rio, sendo derrotado pelo Vasco nos pênaltis pelo placar de 5x4, após o empate de 1x1, também fora de casa, no Maracanã. O favorável desempenho de 2004 premiou o time com a inédita classificação para a Copa Do Brasil, em 2005. 
Como citado acima, em 2010 foi rebaixado para a série B do estadual. Mas foi a partir da Copa Rio, que o Friburguense começou a selar uma bela história desde a sua fundação. Resgatou o respeito como mandante no estádio Eduardo Guinle, localizado em Nova Friburgo, e o resultado da soma da grande campanha durante o estadual da série B, foi o vice-campeonato, e o acesso, à elite do Carioca.
Mas o que importa, é o orgulho dos friburguenses de torcer pelo ‘Frizão’, poder estar ali junto ao seu time, o incentivando a seguir sempre em frente. Como é citado no hino do clube: Friburguense Friburguense, orgulho da nossa terra... Iremos contigo a qualquer lugar, vibrando e cantando como torcedor...” Avante FRIZÃO!

 Por: Jennifer Carpi.