segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Breve análise da corrida presidencial.






Vimos finalizar nesse país, mas um processo democrático, onde, antes da vitória de um candidato ou partido quem ganhou mesmo foi a democracia. Temos agora, independente de pra quem votamos,  não apenas torcer ou criticar, mas criar um hábito pouco desenvolvido pelos brasileiros, e eu me coloco junto, que é de cobrar, reivindicar nossos direitos e promessas feitas pelos candidatos nos últimos meses. No dia 1 de Janeiro começará um novo governo, mesmo com a reeleição da presidente Dilma, que mais uma vez entra para a história do país como sendo a primeira presidente mulher reeleita. Será um novo governo pois terá que fazer profundas mudanças principalmente na economia que, por mas que o governo não fale, especialistas dizem que não vai bem, inflaçao alta e crescimento baixo, combinação bombástica, além desse desafio terá ainda que conquistar ou reconquistar a confiança de mais de 50 milhões de brasileiros, que votaram na oposição, oposição essa que com a massa expressiva ao seu lado se torna ainda mais forte.
A corrida presidencial de 2014 vai entrar para a história, foi uma disputa de altos e baixos, uma verdadeira montanha russa, que se iniciou com morte do então candidato pelo PSB Eduardo Campos, onde quem assumiu a candidatura a presidente foi a Marina Silva, depois desse  anúncio Marina Silva disparou na frente, ultrapassando o candidato Aécio Neves do PSDB e Dilma Rousseff do PT.


A partir daí veio os ataques de ambos os lados e Marina não chegou nem ao segundo turno, sobre esse fato fica algumas indagaçes, Marina nao foi para o segundo turno pela incompetência de seu marketing? Não quis jogar como seus adversários (poder pelo poder)? ou até mesmo, ela só chegou a esse patamar por conta do emocional do eleitor após a morte de Eduardo?. O fato é que a eleição foi para o segundo turno com Dilma x Aécio, e com ataques e ofensas ainda maiores. Outro dado relevante é que Dilma foi eleita por uma margem tão baixa, jamais vista na história das eleições diretas para presidente 3,28%. Isso mostra um país dividido, por isso a importância nesse mandato do diálogo e reconquista do eleitorado.

Por: Paulo Elivelton Pereira Branco

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