sábado, 11 de outubro de 2014

Centauro Invertido

O guerreiro que acredita na sua causa, não esmorece, não desiste... Temos vários exemplos de guerreiros, não só dos campos de batalha, mas da própria vida. Sir Winston Leonard Spencer-Churchill é um desses exemplos, que não só atuou no campo de guerra, mas também como um calculista estrategista e estadista, além de sensível na arte, na literatura e na história. Seu pensamento se propagou... Suas palavras se imortalizaram! O texto A ESTRATÉGIA DO GUERREIRO, aborda essa figura emblemática, bem como suas ações e reflexões. Você construirá sua história, como ele fez, ou deixará que outros a façam por você?

A ESTRATÉGIA DO GUERREIRO

Por: Beto Alves

A Primeira Guerra Mundial completa seu centenário, neste ano. Desenolvida entre 1914 e 1918, teve seu encerramento oficial em 28 de junho de 1919, com a assinatura do Tratado de Versalhes: acordo de paz assinado pelos países europeus. Nele, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, imposta pelas nações vencedoras, principalmente Inglaterra e França. A Alemanha comprometeu-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômica e militares, que a jogou numa profunda crise financeira e social, durante os anos 20 e 30.
Neste contexto, especificamente, destaco uma nação: a Inglaterra. Não por ela em si, mas por um homem em especial, Sir Winston Leonard Spencer-Churchill. Ele serviu brevemente no Exército britânico, na Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial, comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses. Foi um político conservador e estadista famoso, principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido, durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante a Primeira Guerra, o cargo de primeiro-ministro, no governo britânico, foi ocupado por David Lloyd George. Considerado um pacifista até 1914, Lloyd George mudou de opinião quando teve início a Primeira Guerra Mundial. Lloyd George guiou o país politicamente pela guerra, e representou a Inglaterra na Conferência de Paz de Versalhes. Voltando ao nome em questão, Churchill, foi um orador e estadista notável. Historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
Churchill fez ao longo de sua vida e de sua carreira, inúmeras colocações fabulosas que retratam não só os cenários de guerra, mas as próprias ações e intenções humanas. Algumas delas, valem a pena serem citadas. Para mim, especificamente, têm grande representação, pois equivalem ao meu pensamento sobre mim mesmo e a respeito das minhas próprias atitudes. Por isso, citarei algumas delas.
“Nunca se renda, exceto às convicções de honra e bom senso”. Proposição de vida como esta, leva a uma outra verdade: “Você tem inimigos? Ótimo. Significa que você defendeu alguma coisa, alguma vez na sua vida”. Esta é uma realidade honrosa, porém difícil de ser adminstrada. Mas traz uma louvável sensação de dever cumprido.
“A lição é a seguinte: nunca desista. Nunca, nunca, nunca! Em nada. Grande ou pequeno. Importante ou não... Nunca desista! Nunca se renda à força, nunca se renda ao poder aparentemente esmagador do inimigo.”
Diante disso, me ponho a analisar a postura do guerreiro.
“Melhor lutar por algo, do que viver para nada.”
Entendo que existam dois tipos claros e distintos de guerreiros.
Tem aquele que é difícil de ser abatido. Ele parte na frente da batalha, lidera no front. É forte, destemido, não se recolhe em seus medos, tem o peito aberto. É incisivo. Usa muito pouca proteção, mas deixa o inimigo inseguro no combate, pois parte para o ataque franco e direto. Para enfrentar este guerreiro é preciso disposição e audácia.
Um outro tipo de guerreiro é aquele que segue na retaguarda. Deixa que o exército avance à sua frente. Usa de astúcia e atitudes calculistas. Quase não aparece. É uma figura sem muito brilho. Chama pouca atenção, mas está ali, presente.
O primeiro guerreiro não guarda munição, usa todas as armas que tem e destemidamente  pode vencer a batalha, mas se der brecha... é abatido com apenas uma bala.
O segundo guerreiro guarda munição e talvez as desperdice sem conseguir usá-la, pois seu exército pode ser eliminado rapidamente. Mas caso seus cálculos e estratégias funcionem e seu exército avance, terá armas suficientes para derrotar o adversário desarmado.
“É preferível ser irresponsável e estar com a verdade do que ser responsável e no erro”, pois, “Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos.”
Qual a sua estratégia para a guerra da vida?
“A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais.”
Que tipo de guerreiro é você?
Eu faço a minha própria trajetória, por isso acredito que...
“A História será gentil para mim, pois pretendo escrevê-la.”
Não deixarei que a façam por mim.

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