Centauro Invertido
O guerreiro que acredita na sua causa, não
esmorece, não desiste... Temos vários exemplos de guerreiros, não só dos campos
de batalha, mas da própria vida. Sir Winston Leonard Spencer-Churchill é um
desses exemplos, que não só atuou no campo de guerra, mas também como um calculista estrategista e estadista, além
de sensível na arte, na literatura e na história. Seu pensamento se propagou...
Suas palavras se imortalizaram! O texto A ESTRATÉGIA DO GUERREIRO, aborda essa
figura emblemática, bem como suas ações e reflexões. Você construirá sua
história, como ele fez, ou deixará que outros a façam por você?
A ESTRATÉGIA DO GUERREIRO
Por: Beto Alves
A Primeira
Guerra Mundial completa seu centenário, neste ano. Desenolvida entre 1914 e
1918, teve seu encerramento oficial em 28 de junho de 1919, com a assinatura do
Tratado de Versalhes: acordo de paz assinado pelos países europeus. Nele, a
Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, imposta pelas nações
vencedoras, principalmente Inglaterra e França. A Alemanha comprometeu-se a
cumprir uma série de exigências políticas, econômica e militares, que a jogou
numa profunda crise financeira e social, durante os anos 20 e 30.
Neste
contexto, especificamente, destaco uma nação: a Inglaterra. Não por ela em si,
mas por um homem em especial, Sir Winston Leonard Spencer-Churchill. Ele serviu brevemente no Exército britânico, na Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra
Mundial, comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses.
Foi um político conservador e estadista famoso,
principalmente por sua atuação como primeiro-ministro
do Reino Unido, durante
a Segunda Guerra
Mundial.
Durante a Primeira Guerra, o cargo de primeiro-ministro, no governo
britânico, foi ocupado por David Lloyd George. Considerado um pacifista até 1914,
Lloyd George mudou de opinião quando teve início a Primeira Guerra
Mundial. Lloyd George guiou o país politicamente pela guerra, e
representou a Inglaterra na Conferência
de Paz de Versalhes. Voltando ao nome em questão,
Churchill, foi um orador e
estadista notável. Historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro
britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de
Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
Churchill
fez ao longo de sua vida e de sua carreira, inúmeras colocações fabulosas que
retratam não só os cenários de guerra, mas as próprias ações e intenções humanas.
Algumas delas, valem a pena serem citadas. Para mim, especificamente, têm
grande representação, pois equivalem ao meu pensamento sobre mim mesmo e a
respeito das minhas próprias atitudes. Por isso, citarei algumas delas.
“Nunca se
renda, exceto às convicções de honra e bom senso”. Proposição de vida como
esta, leva a uma outra verdade: “Você tem inimigos? Ótimo. Significa que você
defendeu alguma coisa, alguma vez na sua vida”. Esta é uma realidade honrosa,
porém difícil de ser adminstrada. Mas traz uma louvável sensação de dever
cumprido.
“A lição é a
seguinte: nunca desista. Nunca, nunca, nunca! Em nada. Grande ou pequeno.
Importante ou não... Nunca desista! Nunca se renda à força, nunca se renda ao
poder aparentemente esmagador do inimigo.”
Diante
disso, me ponho a analisar a postura do guerreiro.
“Melhor
lutar por algo, do que viver para nada.”
Entendo que
existam dois tipos claros e distintos de guerreiros.
Tem aquele
que é difícil de ser abatido. Ele parte na frente da batalha, lidera no front.
É forte, destemido, não se recolhe em seus medos, tem o peito aberto. É
incisivo. Usa muito pouca proteção, mas deixa o inimigo inseguro no combate,
pois parte para o ataque franco e direto. Para enfrentar este guerreiro é
preciso disposição e audácia.
Um outro tipo
de guerreiro é aquele que segue na retaguarda. Deixa que o exército avance à
sua frente. Usa de astúcia e atitudes calculistas. Quase não aparece. É uma
figura sem muito brilho. Chama pouca atenção, mas está ali, presente.
O primeiro
guerreiro não guarda munição, usa todas as armas que tem e destemidamente pode vencer a batalha, mas se der brecha... é
abatido com apenas uma bala.
O segundo
guerreiro guarda munição e talvez as desperdice sem conseguir usá-la, pois seu
exército pode ser eliminado rapidamente. Mas caso seus cálculos e estratégias
funcionem e seu exército avance, terá armas suficientes para derrotar o
adversário desarmado.
“É
preferível ser irresponsável e estar com a verdade do que ser responsável e no
erro”, pois, “Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que
damos.”
Qual a sua
estratégia para a guerra da vida?
“A coragem é
a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais.”
Que tipo de
guerreiro é você?
Eu faço a
minha própria trajetória, por isso acredito que...
“A História
será gentil para mim, pois pretendo escrevê-la.”
Não deixarei
que a façam por mim.
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